Imãs são risco para quem usa marca-passo, diz estudo

Imãs são risco para quem usa marca-passo, diz estudo
Pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, afirmam que potentes objetos magnéticos usados em muitos outros produtos comerciais, como discos rígidos de computadores, fones de ouvido, auto-falantes e até bijuterias e brinquedos, podem interferir no funcionamento de marca-passos e, em última instância, levar à morte.

Para isso, bastaria, segundo o estudo, uma proximidade de cerca de 3 centímetros dos imãs de neodímio ferro boro (NDFB), de aparência prateada e brilhante, e alta potência magnética.

Esses tipos de imãs foram criados recentemente e vêm ganhando cada vez mais espaço por seu alto magnetismo.

Em comparação, os imãs comuns, de ferro comum ou ferrite, que têm uma cor acinzentada e fosca, são muito mais fracos e não apresentam riscos aos usuários de marca-passos.

Estudo

Os cientistas testaram o efeito de imãs NDFB em 70 cardíacos, 41 deles usuários de marca-passos e 29 com cardioversores-desfibriladores implantáveis.

A partir de uma distância de 3 centímetros, os objetos magnéticos de apenas 8 gramas interferiram no funcionamento de todos os aparelhos, independentemente de marca ou modelo.

Os pesquisadores afirmam ainda que imãs maiores possivelmente causariam interferências de distâncias mais longas.

Os equipamentos voltaram a funcionar normalmente depois que os imãs foram afastados, mas os cientistas alertam para o risco de danos permanentes se eles forem expostos ao magnetismo por longa duração, como por exemplo, no uso de crachás magnéticos.

Os responsáveis pela pesquisa recomendam que as embalagens de equipamentos para cardíacos alertem para os riscos potenciais da exposição a imãs.

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