As 10 piores capas da Playboy

As 10 piores capas da Playboy

Vida de playboy é moleza, não é mesmo? Um martíni ultra-seco numa mão, charuto cubano na outra, Ferrari na garagem e aquele baita mulherão ao seu lado, musa de capa de revista, tipo a… Hortência?! Ida? Yoná Magalhães?!

A revista Playboy brasileira tem sensacionais trunfos na manga em seus mais de 25 anos de serviços prestados, mas também já apelou feio na hora de escolher estrelas para suas capas: teve "cunhada" e "prima" da Xuxa, sobrinha-neta do ex-presidente Jânio Quadros, "prima" do goleiro Taffarel e uma infinidade de marias-chuteiras. Colocar uma "Fogueteira" na capa da revista, às vésperas de uma Copa do Mundo, pode até divertir a galera. Mas não é, digamos, uma boa fonte de inspiração para ninguém.

10- DÉBORA RODRIGUES
Outubro de 1997 - Edição 267
Beirando os 30 anos e com predicados bem comuns, a paranaense Débora Rodrigues foi alçada ao duvidoso título de "Musa dos Sem-Terra" — na época, era chique simpatizar com o MST. A doce Débora era filha de caminhoneiro, ex-motorista de ônibus de bóias-frias e "engajada" na causa. Poucos leitores aproveitaram a revista, mas ela aproveitou bem a fama e conseguiu emprego como apresentadora do programa Siga Bem, Caminhoneiro, do SBT.

9- VANESSA CAMPOS
Novembro de 1992 - Edição 208
A morena Vanessa Campos, candidata do Partido Social Cristão a uma vaga na Câmara de Vereadores de Kaloré (PR), conseguiu pífios 140 votos na corrida eleitoral.
Sua passagem pelas páginas da Playboy tampouco causou comoção, nem mesmo por sua plataforma cristã.
Num mês decididamente maluco, a mesma edição trazia a nudez de Celene Araújo, a nada sensual apresentadora de telejornais na Globo e na extinta TV Manchete!

8- CISSA GUIMARÃES
Agosto de 1994 - Edição 229
"Gente, é a Cissa Guimarães do Video Show!", devem ter exclamado as donas-de-casa quando viram a protegida de Miguel Falabella na capa da Playboy. Na época, a moça aporrinhava diariamente o espectador com sua voz irritante no programa de amenidades televisivas. O pior de tudo é que ela foi estrela da caprichadíssima edição do 19º aniversário da revista. Você cantaria "Parabéns"?

7- RENY DE OLIVEIRA
Janeiro de 1984 - Edição 102
Quem assistia a novela infantil O Sítio do Picapau Amarelo na Globo, entre 1978 e 1982, nem desconfiava que poderia haver um mulherão por baixo da maquiagem da boneca Emília. A Playboy de janeiro de 1984 tratou de confirmar que não havia mesmo... Reny de Oliveira, que vivia a boneca espevitada no programa, fez um ensaio que não entusiasmou nenhum picapau.

6- ELBA RAMALHO
Fevereiro de 1989 - Edição 163
A cantora paraibana Elba Ramalho tinha 37 anos quando se mostrou ao natural nas páginas da Playboy. Definida como "esfuziante", sua nudez tropical na revista era apenas… banal.
Poses manjadas, situações que mais escondiam do que revelavam seus dotes e o pouco inspirado texto de Norma Bengell: "Seu sorriso genial é de menina, mulher e mãe sensual". Também, ia se inspirar no quê?

5- YONÁ MAGALHÃES
Fevereiro de 1986 - Edição 127
Para aqueles que acreditam que panela velha é que faz comida boa, eis aqui um verdadeiro banquete! Yoná Magalhães, na glória de seus 50 anos, apareceu num ensaio que pode ser definido de maneira otimista como "lânguido". Mas a idade avançada era o de menos: nas fotos não havia closes, detalhes ou ousadia. Apenas uma nudez "artística" que evitava ofender as vovós que acompanhavam Yoná Magalhães desde a década de 50.

4- IDA
Setembro de 1996 - Edição 254
O vôlei era o esporte da moda, a seleção feminina batia um bolão e a Playboy queria de qualquer jeito uma musa das quadras para sua próxima capa. Convidaram Vera Mossa, mas ela recusou. Tentaram Fernanda Venturini, que também deixou passar.
No fim, tiveram de se contentar mesmo com Ana Margarida, a Ida. Se é verdade que o esporte deveria moldar corpos perfeitos, a magreza seca e sem curvas de Ida foi uma decepção. Na época em que ocupou as páginas da revista, ela havia conquistado a medalha de bronze na Olimpíada de Atlanta.
Na nossa enquete, não conseguiu nem pódio — o que acaba sendo um refresco, pois o que vem a seguir é dose pra leão!

3- SIMONY
Dezembro de 1994- Edição 233
O único alento que temos em relação a alguns pretensos prodígios artísticos infantis é que essa molecada um dia cresce e nos deixa em paz. Bem, nem sempre.
Alguns crescem e continuam querendo aparecer. Simony era uma pentelhinha graciosa aos 5 anos, integrando o grupo Balão Mágico, aquele da música "Superfantástico". Gravou com Djavan, Fábio Jr. e Roberto Carlos. Aí podia sumir e virar uma relíquia pop, mas não: bastou completar 18 anos e lá estava Simony, peladona na Playboy! Tudo o que era engraçadinho na menina meiga ficou exagerado na versão adulta. Trajetória semelhante teve a ex-apresentadora infantil Mara Maravilha, que já havia aparecido na Playboy em fevereiro de 1990, igualmente inaugurando a idade adulta.

2- ROSENERY MELLO
Novembro de 1989 - Edição 172
Era uma vez uma moça que decidiu ir ver um jogo de eliminatórias da Copa do Mundo no Maracanã. Como a seleção brasileira era treinada pelo Lazaroni, o jogo estava chato pra dedéu, então ela decidiu soltar um rojão sinalizador para alegrar o dia.
O inofensivo artefato caiu ao lado do sabichão Rojas, goleiro do Chile, que aproveitou para simular um ferimento e saiu de campo carregado como vítima do foguete.
O incidente quase custou a presença do Brasil na Copa do Mundo de 1990, mas a farsa foi descoberta e a autora do disparo — que ganhou o apelido de "Fogueteira do Maracanã" — teve suas 15 páginas de fama. Rosenery Mello era fogo de palha, curiosidade passageira para torcedor que vibra até com tiro de meta. Mas serviu para mostrar que a mulher não precisa ter nada de mais para aparecer na Playboy. Às vezes, basta ter um parafuso a menos.

1- HORTÊNCIA
Fevereiro de 1988 - Edição 151
O termo "Musa do Esporte" deve ser usado com extrema cautela em se tratando de Hortência. Porém, mesmo que beleza e graça não sejam suas características mais evidentes, a craque do basquete aproveitou a oportunidade oferecida para posar nua para a Playboy.
Vale lembrar que a mesma edição trazia também um conto erótico escrito pela atriz Regina Duarte, então, tudo era possível naquela época... Quando o ensaio fotográfico saiu, a própria Hortência se declarou espantada com o bom resultado das fotos, orgulhando-se porque "quase não usaram maquiagem". Aparentemente, a grande cestinha do basquete nacional ignorava que sua edição foi uma das primeiras da Playboy brasileira a utilizar programas especiais de computador para retocar imagens... Maior jogadora da história do basquete brasileiro, Hortência viveu seu sonho de Cinderela fora das quadras: foi casada com o ricaçoe empresário da noite paulista José Victor Oliva, teve sua própria boneca estilo Barbie (um fracasso de vendas) e foi capa da Playboy. Infelizmente, porém, ela parece ter virado abóbora bem antes da meia-noite.

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